A Geração Queen - SOM DO MEU TEMPO

Destaque

21.8.20

A Geração Queen

 


A Banda de rock Queen completou em 2020, 50 anos

Origem



A origem do Queen foi com a banda universitária Smile, formada em 1968 por Brian May e Tim Stafell, estudantes do Imperial College, em Londres. Através de um anúncio no mural da escola, que pedia um baterista tipo “ginger baker”, os dois acabaram por conhecer Roger Taylor. Em 1969 conseguiram assinar com a Mercury Records. Nesta época Freddie era vocalista de outra banda, mas já conhecia o trabalho do Smile, que chegou a gravar algumas músicas.


Em 1970 Stafell abandonou o Smile, sendo que Brian e Roger convidaram Freddie para compor o grupo, que após o ingresso do novo integrante muda o nome da banda, para chamá-la de Queen. Após experimentar alguns baixistas, a formação completou-se com John Deacon.

Queen I

Depois de uma maratona de ensaios e testes, eles conseguem gravar seu primeiro álbum, o “Queen”, mais conhecido como Queen I. A partir de um acordo entre as gravadoras Trident e EMI, inicia-se a primeira turnê da banda, abrindo um show da banda Mott the Hoople, roubando rapidamente a cena, contando com a irreverência de Freddie.

 

Queen II

No lançamento seguinte – Queen II – em março de 1974, conquistaram o 5. lugar entre os discos mais ouvidos, conseguindo assim partir para sua primeira turnê como atração principal. Infelizmente, Brian contraiu hepatite e a excursão teve que ser cancelada.

O disco seguinte – Sheer Heart Attack – foi lançado em novembro de 1974 e se tornou um sucesso mundial. A turnê mundial que se seguiu teve de ser estendida e a banda chegou a se apresentar em lugares diferentes em um mesmo dia.


Sucesso

A consolidação do reconhecimento mundial chegou em 1975 com o lp – A Night at the Opera. Neste trabalho a fusão do rock com a música clássica chegou ao seu ponto mais alto com o clássico Bohemian Rhapsody.

Em A Night at the Opera, o grupo ganhou o apoio da EMI-Odeon, que investiu milhões de dólares nos shows europeus e nas campanhas de difusão da banda.

O sucesso prosseguiu nos demais trabalhos: News of the World, com We Will Rock You e We Are the Champions.

Em seguida veio a gravação ao vivo Live Killers. Todos esses discos foram gravados sem sintetizadores, que empesteavam os ouvidos do mundo no período das discotecas.

Década de 80

O Queen entra na década de 80 usando instrumentos eletrônicos e um começo de flerte com um tipo de música mais pop. O álbum The game, de 1980, traz Crazy Little Thing Called Love – homenageando o estilo Elvis Presley e Another One Bites the Dust, música que antecipou aquilo que viria a ser conhecido como new wave. O trabalho seguinte foi Flash Gordon, em dezembro do mesmo ano, que era uma trilha sonora do filme de Dino de Laurentis, baseado no personagem das histórias em quadrinhos de Alex Raymond.

Hot space, de 1982, possui a faixa Under Pressure, com a participação especial de David Bowie. Esse álbum liderou todas as paradas de discos do mundo, colocando nesta época o Queen dentro da categoria fenômeno, pois tinha vendido mais de 1 milhão de cópias de 8 de seus 10 discos.

O álbum The Works, 1984, lançou os hits Radio Ga Ga e I Want to Break Free, nas rádios e pela MTV, marcando a fase de maior repercussão da banda, quando a imprensa mundial fazia questão de malhá-los em praça pública por qualquer motivo. Freddie Mercury comentou no começo da carreira a relação complicada que a imprensa estabelecia com o Queen: “Para a imprensa, se nós fazemos rock pesado estamos imitando o Led Zeppelin, se fazemos mais dançante estamos copiando os Beach Boys. Quem pode levar esses caras a sério? ”

Mas independente da imprensa, o sucesso continuou com A Kind of Magic, trilha sonora do filme Highlander. Depois veio o album Live Magic, que  neste álbum revelam que, apesar das críticas, a banda tinha tudo para continuar ocupando seu lugar no universo pop.

Doença e morte


Em 1991 surge Innuendo, com a canção The Show Must Go On.  Nos meses seguintes, já não era mais possível esconder o estado de saúde de Freddie, que veio a falecer em 24 de novembro de 1991. Na véspera ele havia declarado: “Seguindo as especulações da imprensa, quero afirmar que sou soro positivo, portanto tenho Aids. Achei correto manter isso em segredo, para manter minha posição e a do meu grupo. Espero contar com a colaboração de todos, e que, meus médicos lutem contra essa terrível doença “.

Em um último gesto ele pediu que fosse lançado um single com Bohemian Rhapsody e These Are the Days of Our Lives e que os lucros fossem revertidos para entidades de combate à Aids.

Made in Heaven, foi lançado em 1995, com músicas inéditas da banda. Nessas faixas havia somente as partes do piano e do vocal, feitas por Freddie, onde o restante da banda gravou a base musical sobre esse material.

Em 1997, é lançada uma inédita, No-one But You, gravada pelos membros remanescentes em homenagem a Freddie.

Fonte: www.queennet.com.br/queen/historia/


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