O ETERNO TIM - SOM DO MEU TEMPO

Destaque

13.2.18

O ETERNO TIM








Sebastião Rodrigues Maia nasceu no dia 28 de setembro de 1942, na Rua Afonso Pena 24, coração do tradicionalíssimo bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Por volta dos sete anos, já compunha suas primeiras músicas. Formou em 1956 o seu primeiro conjunto musical, Os Tijucanos do Ritmo que faziam o circuito das paróquias cariocas com certa influencia de artistas como Trio Los Pancho, Sonora Matancera e Perez Prado. O conjunto não durou por muito tempo após uma discussão e quebra de um violão, mas seu pai um admirador apostou no menino precoce, dando-o como incentivo outro instrumento. Em 1957 forma o grupo Sputniks.



Rumo à América

Antes de completar dezessete anos, viajou para os EUA criando o conjunto “The Ideals” gravando a música New Love, de sua autoria. Com um grave semelhante ao de Barry White, contaminado pela sonoridade dos “The Isley Brothers”, sua jornada americana terminou na América do Norte sendo forçado a retornar ao seu país de origem.

O Caminho para o Sucesso

Em 1968, produziu o disco "A Onda É o Boogaloo", de Eduardo Araújo. Pioneiro, Tim foi o grande responsável por trazer a sonoridade da soul music para a Jovem Guarda. Mas a grande virada veio mesmo quando o já consagrado Roberto Carlos gravou uma canção de sua autoria, "Não Vou Ficar", para o álbum Roberto Carlos (1969). A canção que também fez parte da trilha sonora do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, foi um grande sucesso e ajudou a abrir várias portas para que Tim pudesse partir enfim, para o seu primeiro trabalho solo, um compacto lançado pela CBS em 1968, que trazia duas músicas de sua autoria chamadas "Meu País" e "Sentimento”.


Sua carreira no Brasil se consolidou a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com "These Are the Songs" (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele e incluída no álbum "Em Pleno Verão", de Elis) e "What Do You Want to Bet".

A partir daí, o nome de Tim Maia ganhou enorme projeção entre músicos e executivos da indústria fonográfica.



Carioca da gema, o ícone Tim Maia nasceu e cresceu na Tijuca, onde fez parte de um grupo de amigos que iria mudar para sempre a cara da MPB. Dessa turma faziam parte: Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Jorge Ben Jor. Durante décadas, Tim colecionou sucessos, conquistou seu lugar no coração do povo brasileiro e se consolidou como um ídolo eterno.

A voz potente, o senso rítmico aguçado e o carisma inigualável foram os elementos que marcaram o estilo inconfundível do Síndico do Brasil, que influenciou artistas como Roberto Carlos, Jorge Ben Jor, Marisa Monte, Jota Quest, Ivete Sangalo, Racionais MC's e mais uma legião de craques da MPB. Pai da Soul Music brasileira morou por cinco anos nos EUA, bebendo na fonte sendo influenciado pelo Funk e Soul. Uma overdose à la Motown. Foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil o 9º maior artista da música brasileira (Fonte: Rolling Stone Brasil)


Indomável, foi o primeiro artista brasileiro completamente independente das grandes gravadoras. Para conseguir total liberdade artística e controle financeiro do seu trabalho, fundou a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos.

Após se consolidar como um empresário de sucesso na indústria fonográfica, continou emplacando grandes hits até a sua morte em 1998.

O Adeus

Em 1998, durante uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói, passou mal e teve que deixar o palco numa ambulância. Após complicações cardiovasculares, ficou internado durante uma semana no hospital vindo a falecer no dia 15 de março de infecção generalizada.

Mesmo anos depois de sua morte, Tim Maia ainda é um fenômeno de popularidade. Seu nome rende mais de duzentas mil buscas por ano no Google, e sua música permanece viva como trilha sonora de festas, sonhos e paixões de milhões de fãs espalhados pelo mundo.


Tim Maia deixou um gigantesco legado que marcou profundamente a história da música brasileira e mundial.

SITE OFICIAL: www.timmaia.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário