The Rolling Stones - SOM DO MEU TEMPO

Destaque

2.9.21

The Rolling Stones

 


A The Rolling Stones é uma das maiores bandas de rock internacional da história.

Formado em Londres, em 1962, o grupo liderado por Mick Jagger foi um dos responsáveis pela explosão do rock no mundo inteiro, no fenômeno que ficou conhecido como a invasão britânica.

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Símbolo da contracultura e da rebeldia jovem da época, os Rolling Stones representaram uma verdadeira revolução que, além da música, influenciou também o comportamento de toda uma geração através das roupas, dos cabelos compridos, da arte e, principalmente, da atitude.

Polêmica, a banda foi a primeira a deixar de lado os terninhos nas apresentações — figurino respeitável e padrão para os músicos da época —, e foi promovida com a campanha Você deixaria sua filha casar com um Rolling Stone?, causando grande impacto.

Estava pronto o terreno para que o grupo caísse de vez no gosto dos jovens e se tornasse um dos mais bem sucedidos do mundo. Vem saber mais sobre a história do The Rolling Stones!

História do The Rolling Stones



A história dos Rolling Stones começa em outubro de 1960, quando Mick Jagger e Keith Richards, que haviam estudado juntos, se reencontram em uma estação de trem.

Mick convidou o amigo para conhecer sua coleção de discos e eles acabaram se tornando grandes parceiros.

Em 1962, o guitarrista Brian Jones decidiu montar uma banda de R&B branca e convidou Mick Jagger para ser o vocalista. Ele aceitou sob a condição de que Keith Richards pudesse participar também, tocando guitarra.

Com o tempo, a banda foi completada pelos músicos Ian Stewart, no piano, Bill Wyman, no baixo, e Charlie Watts na bateria, e ganhou o nome de The Rolling Stones, em homenagem à canção Rollin’ Stone, de Muddy Waters.

Perguntado sobre o motivo de ter escolhido batizar a banda como Rolling Stones, Brian Jones teria respondido: porque pedras que rolam não criam limo.

The Rolling Stones e o primeiro grande sucesso



No início, os Rolling Stones tinham um repertório baseado em covers. O primeiro compacto da banda, por exemplo, trazia uma regravação de Chuck Berry e uma de Muddy Waters em cada lado.

Mesmo o álbum de estreia, The Rolling Stones, lançado em 1964, contava apenas com uma única composição própria: a faixa Tell Me, assinada por Jagger e Richards.

Isso não impediu que o álbum alcançasse o primeiro lugar nas paradas, ficando 12 semanas consecutivas no topo das vendas.

Com o passar do tempo, Mick Jagger e Keith Richards passaram a compor mais canções e o grupo começou a focar na produção autoral.

(I Can’t Get No) Satisfaction



Em seu terceiro álbum, Out Of Our Heads, os Stones alcançaram a marca de um milhão de cópias vendidas e chegaram ao topo nos Estados Unidos.

Isso tudo devido ao sucesso do single (I Can’t Get No) Satisfaction, maior hit da banda até hoje.

Escrita por Jagger e Richards, a música foi definida pela crítica como ameaçadora aos mais velhos e um ataque contra o status quo e é considerada como uma das melhores canções de rock de todos os tempos.

Psicodelia e acusações de satanismo

Em 1966 a banda lançou Aftermath, o primeiro álbum todo composto por Mick Jagger e Keith Richards.

Gravado nos EUA, o quarto disco da banda trouxe um Rolling Stones com canções mais elaboradas, influenciado pelo rock psicodélico e experimental.

Já em 1968, o grupo retornou à sonoridade do rock e do blues, lançando Beggar’s Banquet. É nele que está presente o polêmico hit Sympathy For The Devil.

Inspirado pelo livro O Mestre e Margarida, que fala sobre uma visita do diabo à Moscou, Mick Jagger escreveu a canção do ponto de vista de Satã.

Isso fez com que a banda fosse acusada de envolvimento com o satanismo e corrupção da juventude.

Uma curiosidade sobre a música é que ela traz uma percussão influenciada pelo samba e o candomblé, que os músicos conheceram após uma visita ao Brasil em 1968.

A morte de Brian Jones



Devido ao envolvimento com drogas, o que prejudicava o compromisso com a banda, Brian Jones foi demitido dos Stones em 1969 e substituído por Mick Taylor. Alguns dias depois, ele foi encontrado morto afogado na piscina de sua casa.

As circunstância da morte nunca foram esclarecidas. Acreditava-se que ele havia se afogado acidentalmente, sob influência de drogas.

No entanto, um empreiteiro chamado Frank, que realizou uma obra na propriedade de Jones, confessou em seu leito de morte, em 1993, ter planejado e assassinado o músico.

O símbolo dos Rolling Stones



Em 1971, a banda lançou o álbum Sticky Fingers com uma capa idealizada por Andy Warhol. Provocativa, a arte trazia a imagem da pélvis de Jagger, com um zíper que mostrava uma figura de cueca quando aberto.

Também foi neste álbum que a banda apresentou pela primeira vez o seu famoso logotipo da boca com a língua de fora.

Criado sob encomenda pelo designer John Pasche, que disse ter feito a imagem pensando apenas que ficaria bonita nas mercadorias, o logo agradou tanto aos Stones que deram a ele o sentido de representar a atitude anti-autoritária da banda, a boca de Mick Jagger e as óbvias conotações sexuais.

Nos quase 60 anos de carreira, a banda fez várias passagens pelo Brasil, sendo a mais memorável delas em 2006, quando fizeram um show gratuito na Praia de Copacabana para mais de 2 milhões de pessoas, e a mais recente em 2016.

Em 2008, os Stones ganharam um documentário dirigido por Martin Scorsese, Shine a Light, com registro de bastidores de A Bigger Band Tour e imagens de arquivo da carreira da banda.

Em 2020, o grupo abriu sua primeira loja oficial, em Londres. No mesmo ano, eles ainda lançaram um novo single, Living In a Ghost Town, que ganhou um remix feito pelo DJ Alok.

Em agosto de 2021, Charlie Watts, o baterista dos Rolling Stones, Charlie Watts, morreu em Londres aos 80 anos. Charlie Watts era a calma em meio à tempestade dos Rolling Stones.

Enquanto, à frente do palco, diante das luzes e dos flashes, Mick Jagger requebrava as cadeiras e Keith Richard emendava um “riff” atrás do outro na guitarra, Charlie Watts sustentava todo o peso dos Rolling Stones com a placidez de suas baquetas e um sorriso inconfundível. Era o lado zen de uma banda genial que se também tornou sinônimo de excessos.

fonte: https://www.letras.mus.br/blog/historia-the-rolling-stones/

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